Não para nós, os fracos, para quem a vida é tudo
E o que há além da vida ainda é a vida além,
Nem o cálix, nem a □, nem sequer o escudo,
Nem a esperança maior que, quando a dor sobe,1 vem.
Não é para nós, para quem pensar é mais que saber,
Para quem a alma sentir é a alegria e a vida,
Nem o pálio, nem a veste, nem a solidão sem ver
Que é a Última Porta, e a Visão sem fim, e o final da subida.
Não para nós, não para nós, que queremos e obtemos
E afinal somos o fumo e a sombra dum querer maior
Que somos o mero acto de outro que nunca vemos...
Nega o mundo e confia em Budha, Nosso Senhor.
□ espaço deixado em branco pelo autor