A noite é escura, e a cidade alheia
Arfa em torno de mim sem me dar nada.
Erro, e o que sou não tem nenhuma ideia;
Nem penso; sigo por nenhuma estrada.
Outrora fui… mas já não sei de mim
Qualquer cousa com fulcro e vida antiga.
Na sombra do meu ser, 'strada sem fim,
Passa minha vontade, uma mendiga.
Não tenho consciência ou intenção,
Não sou quem sou tanto que o gesto o diga.