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Às vezes nas praias atiro Pedras ao mar E do meu gesto vão retiro Um gosto a errar, Um sabor a Império deixado Por quem podia Centrar o seu reinado Mas deixou tudo só p’ra ter o agrado De ver através de si o céu e o dia.
[18-9-1914]
In Poesia 1902-1917
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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