Ó que horroroso medo de sentir-me!
Como me é erro e fome o existir!
E cada oco minuto vem pedir-me
O cansaço forçado de o sentir...
Sinto que nem sequer posso erguer braços
Inda que fosse para obter um céu...
Meus próprios pensamentos soam lassos
E alguém em mim tem ódio de ser eu.
Hoje, não sei porquê, um tédio imenso,
Um tédio enorme como um céu desceu
Sobre o meu coração deixado e denso
De quanto sente que sempre sofreu...