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Passo triste na vida e triste sou Um pobre a quem jamais quiseram bem! Um caminhante exausto que passou, Que não diz onde vai nem donde vem.
Ah! Sem piedade, a rir, tanto desdém A flor da minha boca desdenhou! Solitário convento onde ninguém A silenciosa cela procurou!
E eu quero bem a tudo, a toda a gente!... Ando a amar assim, perdidamente, A acalentar o mundo nos meus braços!
E tem passado, em vão, a mocidade Sem que no meu caminho uma saudade Abra em flores a sombra dos meus passos!
In Reliquiae
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