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Dos Lloyd Georges da Babilónia Não reza a história nada. Dos Briands da Assíria ou do Egipto, Dos Trotskys de qualquer colónia Grega ou romana já passada, O nome é morto, inda que escrito.
Só o parvo dum poeta, ou um louco Que fazia filosofia, Ou um geómetra maduro, Sobrevive a esse tanto pouco Que está lá para trás no escuro E nem a história já historia.
Ó grandes homens do Momento! Ó grandes glórias a ferver De quem a obscuridade foge! Aproveitem sem pensamento! Tratem da fama e do comer, Que amanhã é dos loucos de hoje!
In Poesia
, Assírio & Alvim, ed. Teresa Rita Lopes, 2002
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