Ó curva do horizonte, quem te passa
Passa da vista, não de ser ou de ‘star.
Assim talvez a anónima desgraça
Chamada morte, saiba não mutar.
Na curva da consciência, se nos perde
A visão do que amamos, não o ser...
31 - 10 - 1927
In
Poesia 1918-1930
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
Fernando Pessoa
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