|
Que morta esta hora! Que alma minha chora Tão perdida e alheia?... Mar batendo na areia, Para quê? para quê? P’ra ver o que se vê Na alva areia batendo? Só isso? Não há Lâmpada de ter — Um sentido ardendo Dentro da hora já Espuma de morrer?
23
-
3
-
1913
In Poesia 1902-1917
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
|