|
Quero acabar entre rosas, porque as amei na infância. Os crisântemos de depois, desfolhei-os a frio. Falem pouco, devagar. Que eu não oiça, sobretudo com o pensamento. O que quis? Tenho as mãos vazias, Crispadas flebilmente sobre a colcha longínqua. O que pensei? Tenho a boca seca, abstracta. O que vivi? Era tão bom dormir!
8
-
12
-
1931
In Poesia
, Assírio & Alvim, ed. Teresa Rita Lopes, 2002
|