No fim do fim de tudo,
Onde nada há nem vive,
Um grande ídolo mudo
Está hoje onde estive.
Vão crentes dar-lhe incenso.
Amam-no a ele só.
E o incenso é o que eu’ penso,
E o amor é quem eu sou.
Foi num templo esquecido
E num sacrário incerto
Longe de todo ruído
Deste mundo desperto.