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Andavam de noite aos segredos Só porque era noite... Os bosques enchiam de medos Quem quer que se afoite... Dizem palavras que param À sombra de alguém... Ninguém os conhece, e passam... Não eram ninguém... Fica só na aragem e na ânsia Saudade a fingir... Foi como se fora distância... Eu quero dormir.
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1931
In Poesia 1931-1935 e não datada
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
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