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Grinaldas murchas das que foram noivas E hoje o Erebo sustenta, pobres rosas Com que a infância um momento engrinaldou Seu luxo simples de alegria, cravos, Lírios de vário branco, uma cecém, Violetas chorando humildemente, Papoulas, malmequeres — todas belas Nos campos naturais ou jardins feitos, E as flores que, Perséfone, deixaste Cair do carro onde te Dis levou.
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1918
In Poesia 1918-1930
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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