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Os lírios do país do sonho Só têm o aroma de ser vistos... Meu ser inútil e tristonho Não o consola nem a Cristo Só o sonhar inútil e só ver E que nada vem alterar É a paisagem do meu ser... E o meu céu é abdicar.
[1920-1921]
In Poesia 1918-1930
, Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2005
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