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…Não: o que tenho é sono. O quê? tanto cansaço por causa das responsabilidades, Tanta amargura por causa de talvez se não ser célebre, Tanto desenvolvimento de opiniões sobre a imortalidade… O que tenho é sono, meu velho, sono… Deixem-me ao menos ter sono; quem sabe que mais terei?
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1928
In Poesia
, Assírio & Alvim, ed. Teresa Rita Lopes, 2002
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