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Cala-te... Escuta... Não me digas nada... Cai a noite nos longes donde vim... Toda eu sou alma e amor! Sou um jardim! Um pátio alucinante de Granada!
Dos meus cílios, a sombra enluarada, Quando os teus olhos descem sobre mim, Traça trêmulas hastes de jasmim Na palidez da face extasiada!
Sou no teu rosto a luz que o alumia... Sou a expressão das tuas mãos de raça... E os beijos que me dás já foram meus...
Em ti sou glória, altura e poesia! E vejo-me (Oh, milagre cheio de graça!) Dentro de ti, em ti, igual a Deus!...
In Reliquiae
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