A mão de Deus caiu-lhe sobre a fronte
E prostrou-o no chão
E ele, que fora o déspota pequeno
Que torturara plácido e sereno
Sentiu o terror □ no coração...
Ah, não foi o terror só do que o acaso
Traz de fatal..
Maior pavor lhe tomou a alma e o raso
Coração desleal..
Obscuramente, como outros deuses
Nervos da alma
Sentiu o medo de quem fez o mal
E sente, não sabe de que modo irreal,
Cair-lhe sob o peso do Acaso a calma.
Ele, o prostituído à vacuidade
Da fama popular..
Ele, o réptil cheio da erma maldade
Sente num só momento esse ancestral
Terror do quem sabe que fez o mal
E sente a mão de Deus sobre ele pesar...