Como é estranha a minha liberdade 
As coisas deixam-me passar 
Abrem alas de vazio p’ra que eu passe 
Como é estranho viver sem alimento 
Sem que nada em nós precise ou gaste 
Como é estranho não saber 

In No Tempo Dividido
Sophia de Mello Breyner Andresen
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