Amem outros a graça feminina
Gozem sonhar seus lábios entre seios
Outros e muitos... que meus cantos, dei-os
À tua formosura peregrina...
Meu doce Apoio jovem... Ó divina
Flor adónica de ópios e de enleios
Ver-te é esquecer que há neste mundo anseios
Carnais, ó □ Vénus masculina.
Ninguém saberá nunca quem tu és...
Meu coração, óleo que unja teus pés —
Quem sabe se tu mesmo o sentirás?...
Que importa... E a vergonha e o mal que importa?
Quem me dera viver à tua porta
Inda que vendo o amor que a outrem dás!...
□ espaço deixado em branco pelo autor