Sob olhos que não olham - os meus olhos -
Passa o ribeiro, que nem sei se é
Rápido ou lento, passa incerto ao pé
Dos invisíveis 'spinhos e abrolhos
Da margem, minha estagnação sem fé.
É como um viandante que passasse
Por um muro de quinta abandonada
E, por não ter que olhá-lo, por ser nada
Para seu interesse, o não olhasse,
Fiel somente ao nada seu - a estrada.